Museu Nacional Egípcio no Cairo, ameaçado pelo fogo..

Um incêndio na sexta-feira perto de Tahrir Square, no centro do Cairo, onde milhares de egípcios têm protestado desde terça-feira está atualmente ameaçando o mundialmente famoso Museu Egípcio no Cairo. O incêndio, que começou na sede do partido governante do Egito, espalhou-se para um prédio ao lado do museu, que contém a coleção mais famosa do mundo dos antigos egípcios. Uma poderosa explosão também foi ouvida na área. Não há relatos oficiais de mortos, mas de acordo com a mídia, 870 pessoas foram feridas na violência Cairo.

Quatro pessoas morreram – uma no Cairo e três em Suez. As autoridades egípcias na sexta-feira impôs toque de recolher em todo o país e a principal companhia aérea do Egito, a EgyptAir, suspendeu todos os voos no Aeroporto Internacional do Cairo, durante 12 horas. Veículos blindados estão nas ruas do Cairo, onde confrontos com a polícia estourou perto de uma mesquita, com manifestantes atirando pedras e sujeira e segurando cartazes que diziam “Não à ditadura”. Al Jazeera está relatando que jovens manifestantes formaram uma corrente humana ao redor do museu para protegê-lo contra qualquer tipo de saque. Parece agora que este tesouro e as maravilhas do mundo natural não estão em perigo imediato. O Museu Nacional egípcio é um reservatório de 120.000 artefatos antigos, incluindo a do rei Tutankhamon.


Museu com o maior acervo do mundo, incluindo os tesouros do faraó menino Tutankhamon


O Museu Egípcio de Antiguidades contém muitas peças importantes da história do Egito antigo. Abriga a maior coleção do mundo de antigüidades faraônicas, e muitos tesouros do rei Tutankhamon. O governo egípcio estabeleceu o museu, construído em 1835 perto do Jardim Ezbekeyah. O museu logo se mudou para Boulaq em 1858 porque o prédio original estava começando a ficar pequeno para conter todos os artefatos. Em 1855, o duque Maximiliano da Áustria, contratou um arquiteto francês para projetar e construir um novo museu de antiguidades. O novo edifício deveria ser construído na margem do rio Nilo, no Boulaq. Em 1878, depois que o museu foi concluído ele sofreu um dano irreversível, uma enchente do rio Nilo forçou que as antiguidades fossem transferidas para outro museu, em Gizé. Os artefatos lá permaneceram até 1902, quando eles foram transferidos, de última hora para o museu atual em Tahrir Square.


Fonte: http://en.rian.ru/

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Lucas Ferreira

Natural de Criciúma – SC, Graduado e Pós-Graduado em História pela UNIASSELVI – SC, com ênfase no Antigo Egito. Apaixonado pelos antigos egípcios e desenvolvedor de projetos na área da Egiptologia.

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