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Artigo: O Saque de Tumbas no Tempo dos Faraós

Autor: SANTOS, M. E. – Artigo: Algumas das tumbas da necrópole tebana descobertas por antiquários e saqueadores, no século XIX, apresentavam um contexto perturbado, resultado da ação de antigos roubos. Neste trabalho, nos concentraremos em entender a ocorrência dos saques, bem como as tentativas de contê-los, tomando como exemplo a vila de Deir el-Medina, onde residiam os trabalhadores que construíam e equipavam as tumbas.

Documento: Artigo.

Nome Completo: Moacir Elias Santos¹.
Área do Conhecimento: História Antiga.
Data: 2000.

Download: Clique Aqui.

 

¹ Moacir Elias Santos é arqueólogo, mestre em História Antiga pela Universidade Federal Fluminense e doutorando pela mesma instituição. Leciona História Antiga e Arqueologia em nível de Graduação e coordena o curso de Especialização em História Antiga e Medieval das Faculdades Itecne, em Curitiba.

 

* Todos os Artigos disponibilizados no site tiveram autorização de seus autores.

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Lucas Ferreira

Natural de Criciúma – SC, Graduado e Pós-Graduado em História pela UNIASSELVI – SC, com ênfase no Antigo Egito. Apaixonado pelos antigos egípcios e desenvolvedor de projetos na área da Egiptologia.

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14 Comentários

  1. Pois é Lucas, exatamente isso que me intriga. Assim como na Pirâmide de Quéfrem que tem duas entradas, a principal que estava fechada até os anos 1800, e a usada pelos saqueadores – que passa por baixo do monumento e encontra com a principal – deveria haver algo similar na Grande Pirâmide que pudesse explicar o fato de ter sido econtrada vazia pelo Califa não é ? Abraço e obrigado pela atenção

    1. Olá Gustavo, tudo bom?!

      Sim, sem dúvidas. Existe muita coisa para ser descoberta referente a grande Pirâmide.

      Até mais.

  2. Dentro desse assunto Lucas, gostaria de te fazer duas perguntas:
    gostaria de lhe fazer duas perguntas:

    1. Se a Grande Pirâmide já havia sido saqueada na antiguidade e (assumindo que a informação é verdadeira) o Califa Al-Mamún a encontrou já vazia, por onde foi feito o saque já que a entrada original permanece fechada ? Acredita que exista outra entrada, hoje perdida, por onde os ladrões fizeram o saque ? Nesse caso, não deveríamos encontrar vestígios dessa passagem nas câmaras internas conhecidas ?
    2. O que acredita que seja o vazio detectado acima da grande galeria ?

    Obrigado.

    1. Olá Gustavo, tudo bom?!

      1. É uma possibilidade existir alguma passagem secreta ainda não descoberta. No entanto, em relação aos saques, o medo vinha do período vigente ou próximo dele (seja de ladrões com informações privilegiadas, ou até mesmo de futuros governantes que reutilizavam o material ali contido). Em relação aos vestígios, a grande Pirâmide já passou por muitas intervenções; desde a preservação ou depredação dos faraós que chegavam ao poder, até a retirada de pedras para a construção da Cairo medieval. Não teríamos, pelo menos no momento, capacidade de afirmar se alguma entrada foi aberta (na antiguidade) e fechada posteriormente e/ou, se existe uma outra entrada. O próprio Al-Mamún ordenou que abrissem um túnel para o acesso ao interior.

      2. Esse vazio já era bem conhecido. A suposta “descoberta” anunciada ano passado foi duramente criticada por não se tratar de ineditismo. É difícil dizer o que tem. Pode ser tanto uma parte de pura engenharia (evitar mais blocos, por exemplo), ou alguma câmara secreta.

      Espero ter ajudado.

      Até mais.

  3. mas hoje ja não tem mais como saquearem ou ainda enfrentam problemas de roubo la!

      1. Parece que mesmo com a fiscalização do conselho de antiguidades egípcia esses roubos ainda acontecem.Ou é com ‘caçadores de tesouros’ agindo por conta própria mesmo e até a corrupção de alguns policias devem favorecer esse tipo de ação também,pagam muito bem para ter uma antiguidade egípcia na sala de casa,do mesmo jeito que acontece com pinturas e tantas outras obras de arte!

        1. Olá Sandro, tudo bom? Ainda ocorre roubos e alguns não são noticiados. Em conversa com moradores locais de Saqqara, foi me dito que pessoas compram casas nas proximidades da necrópole e começam a escavar ilegalmente na tentativa de encontrar algum tesouro. É lamentável! Até mais.

  4. Saques de tumbas sempre aconteceram e não é a tôa que a maioria dos tesouros funerários nunca foi encontrado intacto por arqueólogos modernos(pós-século XIX)com exceção óbvia da tumba de Tutancâmon.É interessante ver que na antiguidade quando roubavam esses túmulos os metais preciosos eram fundidos novamente se perdendo para sempre e em tempos modernos os roubos de artefatos significavam que eles seriam traficados como antiguidades valiosas a exemplo do que fez Napoleão e o Giovanni Belzoni.Abraços ai!

    1. Olá Sandro, tudo bom? Bem lembrado, há uma diferença dos valores entre períodos diferentes de tempo.

      Quanto a Napoleão e Belzoni, não havia nenhuma lei oficial sobre as antiguidades, ou seja, imoral ou não, eles não cometeram crimes. Até mais.

      1. Oi Lucas,eu não sei!Particularmente acho que apesar dos saques do Napoleão e do Belzoni terem séculos eles cometeram o crime de roubo.Porém,a bem da verdade também que as antiguidades egípcias estão muito melhor guardadas em museus europeus do que no próprio Egito,pelo menos lá eles contam com o melhor sistema de segurança e conservação do mundo e bons especialistas pra cuidarem delas!Abraços!

        1. Olá Sandro, tudo bom? Hoje seria um crime, mas na época não foi. Não havia nenhuma lei que proibia a retirada das antiguidades. O Egito, quando Hawass iniciou a campanha para a devolução dos artefatos, nunca acusou Napoleão/Inglaterra ou Belzoni de retirar os achados de modo ilegal, diferente do que fez com a Alemanha, afirmando que o busto de Nefertiti saiu ilegalmente do Egito. Até mais.

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