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Descoberta de Doença Antiga em Múmia Egípcia Revela Segredos do Passado

Pesquisadores fizeram uma descoberta surpreendente ao identificar traços da bactéria Yersinia pestis, causadora da peste bubônica, em uma múmia egípcia de aproximadamente 3.800 anos.

A múmia masculina, datada de cerca de 1780 a.C., foi analisada por arqueólogos no Museo Egizio, em Turim, Itália. A coleta de amostras de tecido ósseo e conteúdo intestinal revelou a presença de DNA da bactéria Yersinia pestis, indicando que o indivíduo estava em estágio avançado da doença no momento de sua morte.

Esta é a primeira evidência confirmada da presença da peste bubônica fora da Europa e Ásia medievais, sugerindo que a doença já existia no Egito antigo. Embora não seja possível determinar a extensão da epidemia na época, a descoberta amplia a compreensão sobre a disseminação geográfica e temporal da peste.

Contexto Histórico

A peste bubônica, também conhecida como Peste Negra, devastou a Europa no século XIV, resultando na morte de até 50 milhões de pessoas. Transmitida por pulgas de ratos infectados, a doença causava febre alta, inchaço dos linfonodos e lesões cutâneas escuras, características que lhe deram o nome.

A identificação do DNA da Yersinia pestis em uma múmia egípcia sugere que a doença estava presente no norte da África muito antes das pandemias medievais conhecidas. Essa descoberta destaca a importância de análises genéticas em restos antigos para mapear a evolução e disseminação de patógenos ao longo da história humana.

Embora a peste bubônica seja rara nos dias atuais, ainda ocorrem casos esporádicos em diversas regiões do mundo. A detecção precoce e o tratamento com antibióticos são eficazes, tornando a doença tratável quando identificada a tempo.

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