A descoberta foi feita em uma área que permaneceu praticamente inalterada “desde os tempos antigos”. Uma equipe liderada pelo egiptólogo da CSIC, José Manuel Galán descobriu em Luxor (Egito) um depósito de mais de 80 figuras de barro pintadas de aproximadamente 3.000 anos de idade. Os resultados da pesquisa foram apresentados numa conferência de imprensa que também teve a presença da ministra da Ciência e Inovação, Cristina Garmedia e o presidente da SGAE, Rafael Rodrigo.
As estátuas eram chamadas de “shabits”. Estas representam o falecido, carregando um pequeno saco de sementes e duas enxadas para o plantio. Elas simbolizam o trabalho que será feito na vida após a morte, um lugar cheio de campos e canais de irrigação, onde você tem que trabalhar. O nome do proprietário da terra está inscritas na posição vertical sobre suas pernas juntas e em linha reta: Su-en-amon, que viveu durante a XXI Dinastia, por volta de 1.000 aC.
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Uma amostra das figuras encontradas pela equipe CSIC
A importância desta descoberta é que a área foi encontrada praticamente intacta. “Esta descoberta indica-nos que a área estava pouca alterada desde os tempos antigos, pelo menos 3.000 anos atrás e os ladrões e egiptólogos do século XIX e início do século XX que passaram por aqui não tocaram o chão”, disse Galán, um pesquisador do Centro de Ciências Humanas e Sociais do CSIC.
Acessado em: http://terraeantiqvae.com/profiles/blogs/descubren-un-tesoro-de
Arqueólogos descobriram o depósito de estatuetas durante as escavações ao sudeste do pátio de entrada para a tumba de Djehuty, supervisor do Tesouro e supervisor dos artesãos da rainha Hatshepsut, uma das poucas mulheres faraó no antigo Egito em torno de 1470 aC. A tumba de Djehuty e três fossos foram escavados completamente, mas já começaram a tarefa de restaurar as paredes e a reconstrução das inscrições com as cenas esculpidas em relevo na rocha da colina.
Fonte: http://www.abc.es/20110712/cultura/abci-equipo-csic-halla-luxor-201107121228.html
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