A briga entre o governo dos EUA e o St. Louis Art Museum sobre uma máscara mortuária do antigo Egito foi intensificado nesta quarta-feira, quando o governo exigiu formalmente que o museu abra mão do objeto disputado. A máscara de 3.200 anos de Ka-Nefer-Nefer, uma nobre da 19ª dinastia, fica em exposição no subsolo do museu. A acusação federal argumenta que a máscara foi roubada do Egito antes do museu te-la obtido por US $500.000 em 1998.
A denúncia, que incluiu um pedido de liminar impedindo o museu de mostrar a máscara durante o processo judicial, veio um mês depois que o museu processou o governo para tentar impedir a apreensão da máscara.
Máscara mortuária de Ka-Nefer-Nefer
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O procurador dos EUA Richard Callahan disse que a disputa foi “infeliz” e será “resolvida pelos tribunais.” No processo, o museu disse que o governo não tem provas suficientes de que a máscara foi roubada e que o prazo prescricional se esgotou no direito do governo de ter a máscara.
A acusação disse que o governo federal estava “confiante” que a máscara foi roubada e tinha traçado o seu caminho após a sua descoberta por uma escavadeira egípcia em 1952. A máscara foi roubada em algum momento entre 1966 e 1973, segundo a queixa.
Em 2006, o Conselho Supremo de Antiguidades Egípcio descobriu que a máscara tinha sido comprada pelo museu St. Louis e começou sua tentativa para recuperar a peça. (Reportagem de Bruce Olson. Edição por Peter Bohan)
Fonte: http://www.reuters.com/
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