Ex-ministro Zahi Hawass nega ter encoberto o roubo de antiguidades..
Ex-Ministro de Estado das Antiguidades Egípcias, Zahi Hawass, disse que as alegações apresentadas ao procurador-geral, acusando-o de encobrir o roubo de antiguidades são infundadas. Abdel Rahman al-Aidy, presidente da Administração Central de Antiguidades do Médio Egito e Nour Eddin Abd al-Samad, diretor-geral do Departamento de sítios arqueológicos, haviam apresentado as notificações de acusação para o Egito, acusando Hawass, como o principal responsável de encobrir furtos de sítios arqueológicos, desperdício de fundos públicos e assinatura de um acordo com uma associação americana que ameaçava a segurança nacional do Egito, permitindo a associação realizar estudos sobre alguns antigos reis egípcios.
Zahi Hawass – Fotografia por AFP
Hawass negou que o roubo de armazéns arqueológicos aconteceram durante seu mandato e disse que ocorreu com o ex-secretário do Conselho Supremo de Antiguidades o General Abdel Halim Nour Eddin. Ele disse ainda que roubos de antiguidades ou de sítios arqueológicos são da responsabilidade dos policias, inspetores e chefes de setores. Ele ressaltou que o papel do secretário-geral é regulamentar, gerenciar e ser responsável de acompanhar o trabalho do conselho, reportando qualquer negligência.
Ele negou que a assinatura de um acordo com a American Geographical Society (National Geographic) foi ruim. Ao contrário, ele alegou que era um protocolo através do qual o Egito recebeu um TAC dos EUA no valor de $5 milhões para cientistas egípcios realizarem pesquisas sobre a múmia de Tutancâmon e em retorno a National Geographic poderia filmar o trabalho científico. Na época, a National Geographic pagou um adicional de $ 60.000 para a tesouraria do Conselho Supremo de Antiguidades.
Fonte: www.almasryalyoum.com