Mohamed Abdel Maksoud

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Mohamed Abdel Maksoud, ganhou notoriedade na mídia internacional essa semana (23-30 Julho de 2011), quando foi escolhido entre quatros nomes para substituir Zahi Hawass. Depois de Hawass ter renunciado ao cargo devido as fortes pressões de pessoas contrárias a sua conduta, o atual primeiro-ministro Essam Sharaf tinha anunciado o Dr. Abdel Fattah el-Banna como substituto. Não satisfeitos com a nomeação, os manifestantes exigiram mudanças.

Mohamed Abdel Maksoud tinha sido nomeado pelo próprio Zahi Hawass no mês passado (junho-2011), como Secretário Geral do Conselho Supremo de Antiguidades. Seu nome apareceu entre quatro possíveis substitutos de Hawass, que eram o ex-Secretário Geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Dr. Abdel Halim Nour el-Din, o Dr. Raafat Alenberoay da Faculdade de Arqueologia da Universidade do Cairo e o ex-reitor da Faculdade de Arqueologia, Dr. Alaa Shaheen.

Dr. Mohamed Abdel Maksoud. Imagem retirada de http://english.youm7.com/News.asp?NewsID=342556. Acesso em 30 de julho de 2011.

Escolhido como substituto de Zahi Hawass e prometendo não ser tão midiático como seu antecessor, Abdel Maksoud não é ainda (30 de julho de 2011) ministro, já que o cargo está sendo avaliado por uma comissão que decidirá se o ministério existirá ou não. Dr. Mohamed Abdel Maksoud em recentes entrevistas, prometeu empregar os milhares de arqueólogos desempregados no Egito e manter os contratos com outros países. Maksoud ainda afirmou que continuará com a luta de seu antecessor em busca de repatriar artefatos tirados do Egito ilegalmente.

*Devido as fortes manifestações que o Egito enfrentou nesse ano (2011), os cargos foram sendo modificados praticamente de semana em semana, afim de tentar conter os manifestantes que estavam revoltados. Mohamed Abdel Maksoud também não conseguiu se manter a frente por muito tempo e até hoje (29/11/2011), os cargos estão indefinidos, junto com o futuro do Egito. Esperamos que em breve a estabilidade volte a reinar e que o Egito possa dar sequência a preservação do patrimônio histórico.