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Conhecendo o Egito: prato com frutos

Esses frutos preservados e expostos no Museu egípcio do Cairo foram retirados de uma palmeira dôm e colocados numa tumba de Deir el-bahari, em Tebas, atual cidade de Luxor, para que o falecido os degustasse no pós-vida. Exemplares desses frutos eram colocados nos túmulos desde os tempos pré-históricos.
A palmeira dôm ou doum (lat. Hyphaene thebaica) era considerada sagrada, visto que seria uma das árvores que cresciam no paraíso, conforme se vê em pinturas de muitas tumbas. Era associada ao deus Thot na sua forma de babuíno, já que esses animais se alimentavam dela. A árvore tinha (e ainda tem hoje) usos variados: construção de barcos, produção de objetos como botões, anéis e contas, tapeçaria, embalagem, e ainda, em tratamentos medicinais. É um dos símbolos do Alto Egito.

Material: Vegetal e cerâmico. Dimensões: não fornecidas. Procedência: Deir el-Bahari-JE 26277.

Data: desconhecida.

 

Referências:

BARAKAT, H.; AZIZ, I. A. Guide to plants of ancient Egypt. Alexandria, Egito: Bibliotheca Alexandrina, 2010, p.46-53.

MANICHE, L. An Ancient Egyptian Herbal. Cairo: The American University in Cairo Press, 2011, p.114-115.

Leitura recomendada:



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Luiz Fernando P. Sampaio

Natural de Jacareí - SP, é bacharel e licenciado em História pela Unesp "Júlio de Mesquita Filho", FCHS, Franca - SP. Especializando em História Antiga e Medieval pelas Faculdades ITECNE, Curitiba, PR. Atualmente é professor da rede Estadual de Ensino de São Paulo e na rede privada, ministrando a disciplina de História. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3998141217790326.

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