Antigo Egito

Mumificação – Julgamento (Rituais)


A mumificação era uma técnica utilizada pelos antigos egípcios para preservar o corpo de pessoas e animais. Eles acreditavam que esse processo era essencial para garantir a passagem do morto para outra vida. Quando um egípcio morria, os embalsamadores recolhiam o corpo e transportavam-no para um lugar onde todo o processo era feito.

Os primeiros processos da mumificação envolviam tentativas dos sacerdotes de reanimar o morto com orações. Depois o corpo era lavado com o objetivo de purificação. A próxima etapa envolvia a retirada do cérebro através de um gancho que era introduzido pelas vias nasais. Depois os órgãos do corpo eram retirados através de um corte lateral no corpo. O coração não era retirado, porque os egípcios acreditavam que ele devia controlar o corpo no outro mundo. Os órgãos eram então colocados em um sal natural (Natrão) para preservá-los e depois enrolados em linho e colocados nos vasos canopos.


Chacal (estômago. Proteção de Neith); Babuíno (pulmões. Proteção de Néfis); Homem (fígado. Proteção de Ísis) e Falcão (intestinos. Proteção de Selkis);

 

“O termo canopo foi inventado pelos primeiros egiptólogos, que o associaram, erradamente, com Canopo, piloto de Menelau, da guerra de Tróia. Diz-se que morreu de forma trágica e foi enterrado em Canopo (a Per-qwati egípcia, atual Abu Qir), no noroeste do delta, onde era venerado na forma de vaso. Esses vasos eram geralmente feitos de alabastro, mas também de calcário, cerâmica ou faiança e continham as vísceras retiradas das cavidades do corpo durante a mumificação. Eram colocados na câmara funerária do túmulo, perto do sarcófago. As tampas simples passaram a ter no Médio Império a forma de cabeça humana e a partir do período Raméssidas a cabeça dos quatro filhos de hórus. Os textos inscritos os vasos colocavam cada um deles sob a proteção de uma deusa. Embora as provas sejam raras, estes vasos continham, provavelmente, órgãos determinados.” (BAINES; MALIK, 2008, p.221)

Depois do corpo estar limpo, colocava-se natrão dentro e fora afim do corpo secar e depois de seco era preenchido com palha, fazendo ele retornar a forma original. Logo em seguida o corpo era perfumado e depois envolto por linho.

Veja aqui um jogo didático que ensina os processos da mumificação (em inglês): Mummy Maker.

Para os egípcios o corpo era constituído das seguintes partes:

o BA = Alma (muitas vezes vista como a personalidade).

o KA = Força Vital (uma espécie também de Alma).

o HA = Corpo.

a SWT = Sombra.

o REN = Nome.

A pessoa devia ser reconhecida no outro mundo e por isso uma máscara era utilizada. Ela era feita de ouro e lápis-lazúli, que representavam respectivamente a carne e o cabelo dos deuses. Os braços da múmia eram cruzados sobre o peito. Em uma mão seguravam um chicote (utilizado por fazendeiros) e na outra um cetro real. Depois os sacerdotes levavam o sarcófago para as tumbas juntamente com todos os pertences do falecido, já que os egípcios acreditavam que precisariam de todo o bem material depositado na tumba para a vida pós-morte. Por fim a tumba era lacrada para que o corpo pudesse fazer a passagem com tranquilidade.

O Julgamento:

Não importava se a pessoa fosse pobre ou rica, todas teriam que passar pelas mesmas etapas no mundo dos mortos. Primeiramente a pessoa morta precisava convencer o barqueiro Aken a levá-la pelo rio da morte. Então eles tinham que passar por doze portões que são vigiados por demônios e serpentes. Era um dos motivos de serem enterrados amuletos de proteção junto com o morto, que ajudariam a protegê-lo nessa hora. Depois o morto precisava convencer os 42 juízes de que não tinha cometido nenhum dos 42 pecados. Só depois dessas etapas o morto entraria no tribunal de Osíris.

“O julgamento é representado, muito frequentemente, nas tumbas, nos papiros, nos ataúdes e nas mortalhas. Seu motivo central é a pesagem do coração do morto no prato de uma balança, cujo contra-peso é Maat – O conceito egípcio da ordem correta, representada quase sempre por um hieróglifo: uma pena de avestruz ou uma figura que é a personificação da deusa Maat com a pluma cravada numa fita cingida ao redor de sua peruca. Toth, o deus escriba da sabedoria e da justiça, faz a pesagem diante de Osíris, que preside o tribunal de 42 juízes reunidos numa sala. Se o coração e Maat se mantêm em equilíbrio, a prova é positiva, e o morto é apresentado triunfalmente a Osíris. A sentença era dada em conformidade com Maat, o que significava que em vida o morto havia tido um comportamento correto. Todo o mundo desejava, naturalmente, evitar a condenação, e o morto tinha pronta uma declaração de inocência com respeito a todos os tipos de pecados […] As cenas de julgamento mostram um monstro feminino chamado “Devorador” ou “Devorador de Mortos”. Sua função era engolir os que fracassavam.” (BAINES; MALIK, 2008, p. 218)

Pesagem do coração de Hunefer (19ª dinastia) – British Museum.

Na cena acima vemos Anúbis levando Hunefer para a pesagem do coração na balança de Maat. O próprio Anúbis é quem faz os ajustes na balança. Thoth fica ao lado direito anotando tudo que está acontecendo e também a sentença final. Ammit, que é a Devoradora dos Mortos, fica aguardando uma pesagem que a favoreça. Com o resultado positivo na cena, Hórus conduz Hunefer ao encontro de Osíris. Na parte superior vemos Hunefer adorando alguns deuses. Já na parte onde está o trono de Osíris, a sua frente há uma flor de lótus com os quatros filhos de Hórus (alguns autores defendem que sejam 4 ushabits) e atrás de Osíris estão Ísis e Néftis.

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Autor: Lucas Ferreira



Fontes / Referências:

– BAINES, John; MALIK, Jaromir. Cultural Atlas of Ancient Egypt. London: Andromeda Oxford Limited, 2008.

– BUDGE, Wallis. Osiris, The egyptian religion of resurrection. Publisher: University Books, 1961.

– HART, George. The British Museum Pocket Dictionary of Ancient Egyptian Gods and Goddesses. British Museum Press, 2001.

– SHAW, Ian. The Oxford Illustrated History of Ancient Egypt. Oxford: Oxford University Press, 2000.

Sites / Referências:

– http://www.britishmuseum.org/

http://www.reshafim.org.il/ad/egypt/

http://www.oxfordexpeditiontoegypt.com/

http://scriptorium.lib.duke.edu/papyrus/

Leitura recomendada:



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Lucas Ferreira

Natural de Criciúma – SC, Graduado e Pós-Graduado em História pela UNIASSELVI – SC, com ênfase no Antigo Egito. Apaixonado pelos antigos egípcios e desenvolvedor de projetos na área da Egiptologia.

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53 Comentários

  1. Os 42 juízes tem nomes específicos ou apenas alguns deles? Anubis é classificado como um dos Juízes, mas Maat não é, né? Apesar dela estar presente no julgamento.

  2. Olá Lucas,
    Você saberia me informar qual o nome do instrumento utilizado no Ritual de abertura da boca?
    Você teria mais detalhes sobre este ritual, e também sobre a “Purificação de Horus” e a “Purificação de Thoth”.

    Estou trabalhando na tradução de um documentário, e estas informações me ajudariam muito.

    Obrigado e até mais.

    Everson

      1. Olá Lucas,
        Obrigado pela informação.
        Quando eu concluir a tradução do documentário, faço questão de compartilhar contigo.

        Como agradecimento, segue o link de outro documentário, sobre a Pirâmide de Khufu (Quéops), que já traduzi e publiquei no Youtube.

        https://www.youtube.com/watch?v=UZHhh4PhQl0

        Imagino que achará interessante.

        Um abraço

        Everson

  3. Uma de minhas primeiras perguntas… Pode deixar uma lista dos deuses bons, neutros e malignos do Egito antigo?

    1. Olá Manoel, tudo bom? Isso depende de cada período do antigo Egito. Se inscreva no canal do youtube e fique atento nos vídeos que o nosso Escriba fala sobre os Deuses.

      Até mais.

    1. Olá Crimilda, tudo bom? A mumificação era uma técnica utilizada pelos antigos egípcios para preservar o corpo de pessoas e animais. Eles acreditavam que esse processo era essencial para garantir a passagem do morto para outra vida. Quando um egípcio morria, os embalsamadores recolhiam o corpo e transportavam-no para um lugar onde todo o processo era feito.

      Até mais.

  4. vce tem alguma coisa do egito sobre as magias,como era feito os trabalhos contra os espiritos malignos,contra os magos?

  5. Oi, minha dúvida não é nada sobre o post e sim sobre as pirâmides, quero saber por que a prática de construção de pirâmides foi abandonada com o tempo, li uma vez que era por causa do alto custo, mas nunca mais achei este texto e também não acho nada que fale do assunto.

    1. Olá Tatiane, tudo bom? O alto custo foi um fator importante, mas também podemos citar a facilidade de saques (ficavam muito expostas). Eu posso te enviar alguns livros que falam apenas dessa mudança de “paradigma” em relação a morada final dos Faraós. Me adiciona no Facebook. Até mais.

  6. Ola colega sou professor da Rede Estadual de Sc e sou formado pela UFSM – RS. Sou um apaixonado pelo Egito e gostaria de elogiar o seu trabalho, pois esta me ajudando muito em sala de aula.obrigado.

  7. Oii, você saberia me dizer quais são esses 42 pecados?? É só curiosidade mesmo rsrsrsrs. Adorei o site! Obg!

    1. Olá Larissa, tudo bom? Segue a lista:

      01. Eu não pequei.
      02. Eu não roubei com violência.
      03. Eu não furtei.
      04. Eu não assassinei homem ou mulher.
      05. Eu não furtei grãos.
      06. Eu não me apropriei de oferendas.
      07. Eu não furtei propriedades do deus.
      08. Eu não proferi mentiras.
      09. Eu não desviei comida.
      10. Eu não proferi palavrões.
      11. Eu não cometi adultério, eu não me deitei com homens.
      12. Eu não levei alguém ao choro.
      13. Eu não senti o inútil remorso.
      14. Eu não ataquei homem algum.
      15. Eu não sou homem de falsidades.
      16. Eu não furtei de terras cultivadas.
      17. Eu não fui bisbilhoteiro.
      18. Eu não caluniei.
      19. Eu não senti raiva sem justa causa.
      20. Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum.
      21. Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum. (repete a afirmação anterior, mar direcionada a um deus diferente).
      22. Eu não me profanei.
      23. Eu não dominei alguém pelo terror.
      24. Eu não transgredi a lei.
      25. Eu não fui irado.
      26. Eu não fechei meus ouvidos às palavras verdadeiras.
      27. Eu não blasfemei.
      28. Eu não sou homem de violência.
      29. Eu não sou um agitador de conflitos.
      30. Eu não agi ou julguei com pressa injustificada.
      31. Eu não pressionei em debates.
      32. Eu não multipliquei minhas palavras em discursos.
      33. Eu não levei alguém ao erro. Eu não fiz o mal.
      34. Eu não fiz feitiçarias ou blasfemei contra o rei.
      35. Eu nunca interrompi a corrente de água.
      36. Eu nunca levantei minha voz, falei com arrogância ou raiva.
      37. Eu nunca amaldiçoei ou blasfemei a deus.
      38. Eu não agi com raiva maldosa.
      39. Eu não furtei o pão dos deuses.
      40. Eu não desviei os bolos khenfu dos espíritos dos mortos.
      41. Eu não arranquei o pão de crianças nem tratei com desprezo o deus da minha cidade.
      42. Eu não matei o gado pertencente a deus.

  8. Shalom! ouvi um comentário que o coração era retirado do morto e em seu lugar colocado um besouro(escaravelo)de pedra polida, tendo em sua parte inferior uma declaração(escrita)de todas as suas boas obras aqui na terra o que justificava a sua passagem positiva para o Paraíso diante de MAAT. Tem procedência? Obrigado.

    1. Olá Douglas, como vai?

      Se me permite a indicação, de fato as melhores traduções/edições do Livro egípcio dos mortos estão em inglês.

      Em português (lançadas no Brasil) eu conheço basicamente três:

      BUDGE, E. A. W. O livro egípcio dos mortos. 6.ed. São Paulo: Editora Pensamento, 2006. 572 pgs. il.

      O livro dos mortos do antigo Egito. 12.ed. São Paulo: Hemus, 2007. 256 pgs.

      SELEEM, Ramses. O livro dos mortos do antigo Egito. 2.ed. São Paulo: Madras, 2005. 175 pgs. il. col.

      Na minha opinião, a melhor das três é a edição da Editora Pensamento.

      Até breve e boa leitura.

  9. Oi! Eu estou fazendo um trabalho sobre o Egito, e essas informações me ajudaram muito, obrigada! 😀

    1. Olá Hanna, tudo bom? O processo de mumificação era realizado pelos sacerdotes. Eles invocavam orações e realizavam rituais para os deuses durante o processo. Até mais.

  10. Olá!Sou eu novamente,você me disse que quando um faraó morre ela vai para o paraíso.
    Mas como era visto o paraíso pelos egitos,digo como era a aparência do paraíso havia flores,árvores ou como?

    1. Olá Anna, tudo bom? Os egípcios gostavam tanto da vida, que vislumbravam um “paraíso” parecido com a vida cotidiana em que levavam (apenas os momentos bons). Conhecido como Aaru, o paraíso egípcio era um campo muito fértil, com todas as riquezas e, onde as “almas” que conseguissem passar pelo tribunal de Osíris, iriam encontrar o prazer eterno. Até mais.

  11. Olá gostaria de saber se o faraó conseguisse passar por todas essas etapas do julgamento pra onde ela vai?

    1. Olá Anna, tudo bom? Ele teria a vida eterna no que hoje conhecemos por “Paraíso”. Até mais.

  12. Exmo(a) Senhor(a),

    Tenho uma dúvida, à qual ninguém me consegue responder. Quando morre um Faraó, a sua alma também fica sujeita ao Tribunal de Osíris?
    Muito grato antecipadamente. Com os melhores cumprimentos de
    Rogério Monteiro

    1. Olá Rogério, tudo bom? Sim, o Faraó também era julgado no tribunal de Osíris.

      Att. Lucas Ferreira.

  13. oi, estou fazendo uma pesquisa aprofundada sobre a cerveja no Egito antigo. Gostaria de saber a influência e a utilização dela nos ritos de mumificação.E também gostaria de saber se você pode me passar alguns livros ou artigos sobre a cerveja no Egito antigo. Agradeço desde já

    1. Olá Emanuelly, tudo bom?

      Que legal!

      Claro, posso te passar livros sobre a cerveja. Me ADD no Facebook. Até mais.

  14. Oi Lucas tudo bem? Eu de novo…

    Comecei a ler alguns texto sobre a arte egípcia e uma parte fala sobre as esculturas e que na época antiga elas eram as mais lindas e perfeitas pois os egípcios acreditam o o morto voltaria e seu espírito ficara em um objeto pessoal, outra referencia que diz é que os egípcios pobres pagavam alguém para desenhar o morto em uma parede para que ele pudesse retornar e seu espírito não atormentar seu entes… Eles acreditavam realmente nisso?? Que eles voltariam e ficariam em objetos? Se precisar eu procuro o livro e transcrevo a parte.

    Obrigado desde já

    1. Olá Fellipe, tudo bom? Do modo que você está contando eu desconheço. Você pode colocar o livro ou a parte que fala sobre isso aqui? Até mais.

      1. ” Todos acreditavam acreditavam que, após a morte, a alma voltaria para habitar o corpo, ou algo que lembrasse o morto. Assim os mais pobres pagavam para que os sacerdotes desenhassem na casa do falecido uma pequena figura na parede para o morto nela reencarnar e não assombrar a casa.” E os faraós e ricos tinham as pirâmides, li também um outro livro que a alma poderia voltar para uma escultura… Pode me explicar melhor? Pensei que depois do julgamento de Osíris a alma iria para um tipo de paraíso.

        O livro que eu tirei o trecho é: Pequena história da arte de Duílio Battistoni Filho. 16ª ed

        1. Olá Fellipe, tudo bom? Nesse pequeno parágrafo que você cita, eu encontro algumas coisas estranhas. 1º Os mais “pobres” pagavam? (Não sei de onde essa informação foi tirada). 2º Para os “Sacerdotes”? (Que Sacerdote sairia dos templos para pintar as casas dos mais pobres? Com autorização de quem? E qual período ele se refere? Não podemos olhar para religião egípcia de modo geral). O que pode está causando uma confusão é que os egípcios não tinham o mesmo conceito de alma que a maioria das religiões ocidentais tem. Procure sobre o BA e o KA que apesar de parecidos com o conceito de “alma” ocidental são bem diferentes. Até mais.

  15. Fala Lucas!
    Tudo bem?
    Cara eu sei que o peso de um sarcófago para o outro pode mudar completamente dependendo do material que foi feito.
    Mas se o material usado fosse de pouco valor quanto você acha que pesaria?

    1. Olá Vinícius, tudo bem e com você? O ataúde de Tutankhamon feito de ouro pesa 110kg. Para te informar o peso de outro sarcófago eu precisaria saber qual deles você se refere e tentar encontrar algum livro que me forneça a informação. Até mais.

    1. Olá Fellipe, tudo bom? Não é Anubis, o Deus no centro é Khnum. Não é Aken na direita, não estou conseguindo ver os Hieróglifos para saber quem é. Se você tiver essa imagem em uma resolução maior talvez fica mais claro. Até mais.

  16. Uma dúvida! Depois de o morto atravessar o rio com Aken quantas portas ele tinhas que atravessar? Ele se confessava em cada porta pra atravessar para a proxima ou ele fazias as confissões negativas na sala da pesagem do coração?

    1. Olá Fellipe, tudo bom? Depende da versão do mito. Em algumas versões, eram 12 portas, já em outras eram 12 horas (Cada hora um desafio diferente – https://antigoegito.org/?p=3233 Dê uma conferida nesse link). As confissões eram feitas na sala de pesagem do coração, enquanto elas eram feitas, o coração era confrontado com as verdades. Se estivessem dentro das verdades, o morto prosseguia.

  17. Nossa! Eu vi um vídeo do History e li uns outros textos e escrevi outro texto com minhas palavras sobre o julgamento da alma e tudo que ele teria de enfrentar para chegar ao paraíso e vejo que escrevi muita coisa errada e algumas certas! Esclarecedor valeu Lucas!!

    1. Olá Fellipe, tudo bom? Seria interessante se você pudesse mostrar seu texto sobre o Julgamento Egípcio. Há nas crenças egípcias várias formas de encarar o “outro mundo”, isso variou de época para época no antigo Egito. Até mais.

  18. Oii..Sim,realmente é um ritual e tanto esse que os egípcios empregavam para preservar tanto o corpo (pois havia um processo cirúrgico)quanto a alma do morto afim de eternizá-la.Esse processo de mumificação mostra o conhecimento de química e medicina que os antigos egípcios eram portadores!!!Um longo processo de semanas a fio com o intuito de mostrar ao morto o caminho para os deuses!!!Interessante ver também que além de secar o corpo os sacerdotes também secavam os orgãos enfaixando-os posteriormente juntamente com as jóias que colocavam entre as camadas de faixas da múmia,tudo a garantir que a alma do morto tivesse uma passagem segura pro ”outro” mundo!!Factualmente um ritual e tanto esse..Hehehe..Abraços..

    1. Olá Marcelo.. Muito bem lembrado no seu comentário a complexidade que envolvia o ritual de mumificação. Dominavam vários conceitos a fim de garantir o que acreditavam ser o caminho mais próximo da vida eterna. Abraços.

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